sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A APAF E O PRESIDENTE ELEITO EM 10 DE FEVEREIRO DE 2012

O mau estar que este presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol manteve no seu seio e não só até ao dia 13 do presente mês, altura em que pediu a SUSPENSÃO do cargo que exercia ao presidente da Mesa da Assembleia-geral, que aceitou através de despacho emitido a 23, está, por agora, ultrapassado com a entrada em funções de José Gomes como líder (interino) da Associação dos Árbitros portugueses, mas só até ao dia 4 de Novembro de 2012 (domingo), quando termina o período que entendo ser considerado para a sua dita reabilitação…
Como sócio da APAF tive acesso àquele documento, cujas cinco páginas li atentamente, e, tenho de confessar, que achei uma forma algo habilidosa de isentar as culpas do presidente suspenso de todo um processo que partilhou com terceiros sem olhar às consequências que daí advieram, perturbando a arbitragem, os árbitros e seus colegas dirigentes a própria Associação e os seus filiados.
Na verdade evocar naquele despacho que o presidente suspenso tem mais que fazer (?!), isto nas áreas profissional e desportiva - diz até ser o responsável pelas selecções de hóquei em patins (!?) e ainda vai haver um campeonato europeu em Portugal, logo terá de dedicar-se a esta honrosa tarefa – só podia fazer-me rir…
Acrescento ainda que, em género de despedida e confirmando a “colagem” existente entre os seus incondicionais apoiantes de fora da esfera da APAF, mas ao mesmo tempo beneficiários directos – como veio a verificar-se - da sua conduta imprópria para o sector, o presidente suspenso mereceu rasgados elogios públicos e privados, que, pasme-se, fizeram chorar as pedras da calçada… Pudera!
É isto que merecemos?
Por mim eu falo. Continuo a defender intransigentemente os mais elementares princípios, direitos e deveres na nossa causa, custe o que custar, doa a quem doer.
Desde que me conheço (tenho 70 anos de idade) não dou guarida e afasto-me sempre de incapazes, bajuladores, oportunistas, subservientes, falsos, interesseiros, vigaristas, crápulas, mentirosos e demais quejandos e bacocos que por aí vegetam, armados em grandes senhores…
Naturalmente que, por tudo o que se passou, retirei a minha confiança associativa ao presidente suspenso, tendo, até, sido um dos subscritores da sua candidatura, mas não deixei de, perante José Gomes, renovar votos de apoio e desejar os maiores êxitos, extensivos aos restantes dirigentes.
A ÉTICA VENCERÁ!
Recordo, ainda, que fui convidado em Maio deste ano para a cerimónia comemorativa do 33º aniversário da APAF, mas recusei estar presente por “razões ligadas a atitude, postura e comportamento do presidente da Direcção, naquela altura”, o que, infelizmente, veio a arrastar-se até à suspensão.
Entretanto, para se inteirar do que escrevi sobre o presidente suspenso, basta aceder aos endereços a seguir indicados:
EM 01.06.2012:
EM 25.06.2012:

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