sexta-feira, 24 de outubro de 2008

APAF – PARA MEMÓRIA FUTURA

Já decorreram 6 meses (ultrapassados os 200 dias, portanto…) que remeti a carta que transcrevo a seguir ao presidente da Mesa da Assembleia-geral da APAF, a qual foi lida em plena reunião magna, mas, até agora, ainda não me foi facultada a resposta que, cordialmente, solicitei como sócio fundador, sócio de mérito e com as quotas em dia.

Como o mandato desta Direcção vai terminar em Dezembro próximo e não vislumbro qualquer indício para clarificar os 9 casos apontados - mas ainda há mais - pese embora por diversas formas (correio electrónico, telefone, telemóvel e pessoalmente) tenha lembrado o actual presidente e não só, para a situação, resta-me dar a conhecer o que se tem passado na Associação para que não hajam dúbias interpretações daquilo que eu escrevi (e assumo) e o que outros pretendem interpretar à sua maneira, modalidade tão em voga nos tempos que vão correndo, praticadas por criaturas que por aí vegetam…

Por ter pedido celeridade na resposta à minha missiva, até me mandaram fazer queixa ao Sindicato…

Vamos lá ao que interessa. A saber:

30.03.2008
Exmº Senhor
Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença
Ilustre Presidente da Mesa da Assembleia-geral da
APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

Caro Presidente

Dado não me ser possível estar fisicamente presente hoje na reunião magna (vou a caminho do XXVII Congresso Brasileiro das Entidades e dos Árbitros de Futebol), para além de cumprimentar todos os presentes, venho solicitar o favor de promover a leitura desta minha carta em plena Assembleia já que as questões nela focadas seriam por mim expostas, pois estão directamente ligadas às duas ordens de trabalhos.

Quanto às respostas que advierem, que espero merecer, aguardo que me sejam transmitidas logo após o meu regresso, que será nos primeiros dias de Abril próximo.

Assim:

1-Porque é que no sítio da APAF foi apagado, ou simplesmente desprezado, o seu passado? Só existem notícias a partir da data da tomada de posse destes Corpos Gerentes. Tudo o que passou até então deixou de fazer parte da história da Associação? Os acontecimentos que motivaram o engrandecimento e consolidação desta Casa desapareceram? A quem pedir responsabilidades?

2-Porque é que não foi realçado os 25 anos de existência da revista O Árbitro, que deveria ter sido comemorados em Março de 2007?

3-Porque é que a contratação da funcionária Dª Solange Fernandes terminou em conflito, tendo o Tribunal de Trabalho punido a Associação com pagamento de centenas de euros. A quem imputar responsabilidades pela errada condução do processo?

4-Já está regularizada a situação do recibo da ex-colaboradora Dª Fernanda Pereira? Se não. O que é preciso fazer para chamar à responsabilidade o culpado?

5-As Associações de classe fundadoras da CAJAP-Confederação dos Árbitros portugueses já regularizaram as suas dívidas à APAF com os gastos iniciais? Se não, o que é que se está à espera?

6-Porque é que só agora, passados mais de dois anos, é que foi substituído na Direcção o director que estava indicado para ser o responsável pela área administrativa da APAF? Já se fez o balanço do prejuízo que causou à Associação?

7-Ultimamente foi utilizado o habitual tempo de antena que tanto custou a conseguir na RDP-Radiodifusão Portuguesa?

8-Porque é que no sítio da APAF não se deu a devida notícia do falecimento do consócio Armindo Rodrigues Pires, que recebeu em 2004 o emblema de 25 anos de filiação? Será por ter sempre pago as quotas a tempo e horas, ano após ano? Ou ter feito equipa comigo durante muitos anos? Ou o que é antigo já não conta?

9-No Encontro Nacional de Núcleos de 2007, saudei os dois representantes do Luxemburgo e estranhei que de arbitragem nicles, nada sabiam… Só depois é que vim a saber que a APAF cometeu um gravíssimo e lamentável lapso, isto é, convidou a Federação Luxemburguesa de Futebol em vez da Liga Portuguesa de Futebol do Luxemburgo, com quem já tínhamos dialogado no sentido de vir a ser assinado protocolo de cooperação com a APAF. A quem imputar responsabilidades por este engano que tem a configuração de mais uma infantilidade cometida?

Entretanto, saúdo os novos directores (Maria João e Vítor Silva) esperando que a sua participação seja bastante profícua em prol da APAF.

Por fim, dou conta que tomei a iniciativa de arregimentar o maior número possível de assinaturas de associados que queiram apoiar a proposta a ser presente em futura Assembleia-geral para que seja concedido o título de Sócio Honorário ao jornalista jubilado, sr. Carlos Arsénio (Record). Anexo o teor da petição e as listas necessárias para o efeito e quem quiser subscrever que o faça colocando o seu número de sócio, o nome completo e em letras maiúsculas e que não se esqueça de assinar. Obrigado.

Aquele abraço do

Alberto Helder

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